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Eu sou... aí... bem aí... nesse lugar em que não penso. Nesse lugar de mim desconhecido. Ele transpira pelos meus poros quando durmo, diz pista no distrair, nas palavras fugidias, no salto do atirar-se sem razão. Ao procurá-lo não o encontro. Precisa de fantasia para ter livre passagem na multidão. Se insisto, surgem barreiras cheias de sentido para desconstruir o meu sentir... e eis que uma imensidão permanece escondida por detrás de um frágil biombo racional. Iludidos, pensamos que o poder está na mão do Rei... esquecendo-nos quem realmente manda: Senhoras e Senhores, façam reverência ao Bobo da Corte.
Adriana Schlabendorff
(trecho do meu livro “Mulheres que Voam” - em fase de publicação.)
Photography: André Kertesz (#andrekertsz_photography)
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